Quando
comecei a estudar a Cultura Racional eu não imaginava, embora pudesse prever
algo de diferente em relação ao meu conhecimento científico, que palavras
simples como matéria e energia pudessem significar estados tão diferentes
daquilo que normalmente entendemos com essas palavras.
Numa
alusão direta à equação de Einstein, E = m.c2 , era essa a única
forma que eu tinha de entender estas duas palavras, até então.
Entretanto,
no Livro Universo em Desencanto, os termos matéria e energia me parecem ser
muito mais abrangentes do que essa "inanimada equação matemática".
Matéria
é uma vida, porque tudo é vida, tudo é
energia transformada em seres, matéria é uma massa de energia em estado de transição, justificando, assim, o
porquê tudo se transforma.
Na
origem da matéria está o "segredo" do entendimento do que significa a
palavra "energia", pelo
ponto de vista de um mundo anterior ao nosso, antes de qualquer "big bang" imaginário.
Energia é vida, virtudes são vidas. E a massa de energia é o feito existente que
se transforma. Se está em transformação é por que tem vida.
Matéria
é a vida dos feitos em transformação. Esta é a minha visão atual, que não contradiz a visão descrita a seguir.
MATÉRIA
Para entendermos bem o que é
matéria temos que saber a sua origem, compreender bem a sua natureza e as suas
transformações. Principalmente a origem, pois é pelo princípio de todas as
coisas que começamos a compreendê-las.
Dentro do nosso campo de
observação, a matéria se apresenta como corpo que ocupa lugar no espaço. Este é
o primeiro modo pelo qual a natureza se manifesta aos sentidos do ser humano; o
segundo modo é a energia. Matéria e energia estão em constante transformação.
A estrutura da matéria se
apresenta bem complexa aos olhos do ser humano, isto porque ele também é feito
de matéria e não sabe explicar o porquê de ser assim.
Então, como é que um ser de
matéria, que nasceu do chão, pode definir e entender matéria, se não entende a
si próprio? Como é que um ser de matéria pode entender esta natureza tentando
sempre dividir e destruir?
Os antigos já tinham chegado,
filosoficamente, a definir a menor partícula da matéria. Imaginaram um “grão de
matéria”; foram dividindo mentalmente este grão. Quando não conseguiram mais
dividir, disseram: “- isto é o átomo!”, que em grego significa indivisível.
Recentemente, orientados em
princípio por esta filosofia, estabeleceram a teoria do átomo e conseguiram
dividir o que era filosoficamente indivisível. Mas, notem bem, tudo isto
baseados em teorias. Fazem-se medições com aparelhos ultrassensíveis e, de
acordo com estas medições, imaginam que seja assim. Mas, na realidade ainda não
se chegou a uma conclusão definitiva sobre a real estrutura da matéria.
Dividiram o átomo em
subpartículas e agora, estas também são divididas. Já dividiram até a vida. E
nesta divisão ocorre uma terrível multiplicação de confusões.
Então a estrutura da matéria
não pode ser descoberta e compreendida por simples análise de medidas e
experiências.
O que adianta, o que resolve
experimentar com aquilo que já encontramos feito quando nascemos? Não resolve
nada! Isto, apenas serviu para fazer o homem descrer de si próprio.
A verdadeira essência da
matéria ainda é um mistério para os pesquisadores, mas pode deixar de ser
quando todos passarem a pesquisar nos livros Universo em Desencanto.
As transformações da matéria
são também um mistério, embora muitos possam provar com símbolos e equações
imaginárias que misturando “A” com “B” dá “C”, porque “A” tem estas
propriedades e “B” tem aquelas e etc., que matéria se transforma em energia e
energia em matéria. Medem os valores, chamam disto, chamam daquilo, e quando
não acontece aquilo que previram dizem que toda a regra tem exceção, ou então
mudam as regras para melhor se adaptarem ao modelo criado pelas suas
experiências.
Em suma, sempre buscando o
certo, convencidos de que estão certos, mas se estivessem certos não
precisariam buscá-lo! Todos se esquecem de que a essência, o verdadeiro porquê
das transformações, ainda é desconhecida no campo da ciência humana.
Realmente, tinha que ser
assim. E eu, como pessoa ligada a este conhecimento científico da matéria,
posso assegurar que ainda não tinha entendido o porquê das transformações, o porquê
da matéria, a origem da matéria e o porquê desta origem.
Hoje sou um estudante de Cultura Racional e aqui venho de viva voz
mostrar um pequeno exemplo, divulgar para todos, que me ouvem e me escutam, que
dentro da Cultura Racional eu me encontrei. E com este Conhecimento também.
Como qualquer outro, posso
definir, sem mistérios, o porquê da matéria, o porquê de eu viver assim, o
porquê de tudo. Porque tudo, naturalmente, pode ser compreendido com o
Conhecimento da razão da vida que é o Conhecimento da Imunização Racional.
Antes de conhecer o absoluto,
vamos conhecer a razão da verdade, pois na razão de tudo é que se encontra o
absoluto, pois o ser da razão é aquela chave que nos abre o Raciocínio, que nos
abre a porta do mundo da razão da vida, o Mundo Racional.
BRILHANTE! A MATÉRIA É REALMENTE UM ESTADO DE TRANSIÇÃO, QUE FAZ PARTE DO SISTEMA AUTOMÁTICO INERENTE AOS CORPOS DE ENERGIA, EM SUA CRIAÇÃO, PARA PRESERVAÇÃO DA ETERNIDADE. PORTANTO, O ETERNO É O ESTADO VERDADEIRO.
ResponderExcluirSim, Nágea! É muito elevado termos esta compreensão, que se aprimora com o nosso próprio desenvolvimento. Fico grato pela sua avaliação.
ExcluirOutro dia mesmo eu num grupo de cientistas, respondi uma pergunta que um perguntou se seria possível ainda existir partículas menores da ultima que descobriram, então respondi que sim, claro invisível e, etc..
ResponderExcluirÉ verdade, Luzineth. Depois que começamos a ter noção do que o Racional Superior nos esclarece, nossa visão sobre o mundo se modifica e tudo fica muito mais claro, no escuro mundo em que vivemos. Parabéns.
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