Até
bem pouco tempo atrás, meados do século XX, a glândula pineal, ou epífise, era vista
como órgão residual pelo meio científico; uma glândula sem função relevante.
Pelo
aspecto filosófico, René Descartes, 300 anos antes, já conceituava a glândula
pineal como a SÉDE DA ALMA; um trono da mente onde se assenta uma alma humana.
Á
medida que as observações científicas sobre a glândula pineal vieram
aumentando, desmistificando, assim, o conceito de órgão residual, as questões
esotéricas e espirituais aumentaram, a ponto de, em menos de meio século,
tornar-se a glândula mais importante, tanto pelo aspecto do corpo quanto pelo
aspecto da alma.
Esta
glândula é fundamental na compreensão do conceito de raciocínio; hoje sabemos.
Mas,
qual raciocínio? O de “penso, logo existo” ou o Raciocínio de Deus?
René
Descartes, com sua célebre frase: “penso, logo existo”, fundou o pensamento
cartesiano e, buscando elucidar a questão mente-corpo, conceituou, acertadamente,
que a glândula pineal é o órgão do corpo humano responsável por essa interação
dual.
O
que este e outros filósofos e também os cientistas não observaram no emprego e
desenvolvimento de seus métodos é a composição ternária sugerida pelo próprio
René Descartes acerca do Universo: Deus, Matéria e Pensamento.
Descartes
postulava que, além de Deus (grifo
meu), o universo era constituído por outras duas substâncias.
Uma
delas era a res extensa (do latim,
“coisa extensa”) e a outra substância era a res
cogitans (do latim, “coisa pensante” ou alma).
A
alma foi caracterizada por Descartes como algo imaterial e, portanto, sem
extensão.
E
onde ficou a primeira substância, a “res-divina”?
(assim podemos chamar?)
Essa
primeira substância deixou de ser considerada no pensamento cartesiano
ocidental, muito provavelmente, porque ninguém conhecia a substância divina, ou
a coisa divina.
Em
realidade, não se podia experimentar a substância divina que compõe o universo,
apenas especular.
E a Ciência moderna não cabia especulações, somente experimentações e métodos reprodutíveis.
E a Ciência moderna não cabia especulações, somente experimentações e métodos reprodutíveis.
René
Descartes então fundamentou a filosofia moderna e a ciência matemática com este
pensamento cartesiano, da dualidade corpo-alma, ao invés de fundamentar com a
trindade Deus-corpo-alma, porque Deus era apenas uma especulação, ou uma
crença, para os filósofos de sua época.
Mas,
agora, no terceiro milênio, Deus deixa de ser uma especulação, com a Cultura
Racional.
Penso,
logo existo, porque sou de origem divina,
de origem Racional; portanto, Deus existe e não é pensamento e nem alma, é
Racional, é a origem existente.
A
“res-divina”, ou Racional, é a Origem Verdadeira das outras duas substâncias
que compõe o universo.
Hoje,
sabemos isto, pelo estudo da Cultura Racional, a cultura da “res-divina” que nos revela esta terceira
parte do universo; em verdade, a primeira.
E,
apesar de René Descartes estar muito certo na sua lógica cartesiana acerca da
dualidade corpo-alma, não podia a Filosofia, nem a Ciência, nem o Espiritismo,
decorrentes deste pensamento humano, acertarem com a “res-divina”.
É
o que hoje podemos conceituar com a Cultura Racional: os três Milênios da
composição energética da mente humana.
Isso
mesmo, a mente humana tem três mecânicas de composição, desenvolvimento e
regência; e não apenas duas, como era postulado pela Filosofia e pela Ciência,
que se baseavam no pensamento e na imaginação.
Eis
a raiz do desequilíbrio humano: o pensamento e a imaginação, duas forças
variantes, polarizadas e circundantes, sempre atuando em ciclos.
O
raciocínio é ternário, não é dual, nem cartesiano, o Raciocínio é a identidade
divina, dentro destas duas substancias universais.
Confundiram
e ainda muitos confundem raciocínio cartesiano, que era necessário para a
investigação da dualidade corpo-alma, com o raciocínio-Racional que contempla a
verdadeira origem de tudo e de todos – Deus – o Raciocínio Supremo.
Agora,
em se falando da glândula pineal, qual será mesmo a sua opinião diante destas
considerações?
Você
já considerou que muitas aves e peixes usam a glândula pineal para fazerem suas
migrações?
A
glândula pineal, nessas classes animais, funciona como órgão sensorial ligado
ao geomagnetismo, o que explica essas migrações.
Também
funciona como órgão sensorial das variações do campo elétrico e magnético que
afetam o discernimento e a lógica do pensamento cartesiano do corpo-alma, ou
órgão sensorial do campo espiritual.
O
que não se sabia, mas agora precisa ser considerado, é que a glândula pineal
também pode funcionar como órgão sensorial da “res-divina”.
O
desenvolvimento do raciocínio da “res-divina”
não pode ser confundido com o desenvolvimento do raciocínio cartesiano do corpo
e alma, embora sejam complementares.
De
modo simplificado, diz-se: Primeiro Milênio, Segundo Milênio e Terceiro
Milênio, com relação às três fases de desenvolvimento da mente humana, porque
foram processos milenares de diferentes fases evolutivas.
Sabendo-se,
assim, que a glândula pineal abriga estes três desenvolvimentos, é necessário e
extremamente importante lembrar o seguinte.
A
“res-divina”, Racional, não é
Espiritismo, nem é Ciência, nem Filosofia e, para ser sentida, é necessário seu
recíproco desenvolvimento com a Terceira Energia, nunca pelas outras duas
substâncias componentes do universo.
O
espiritismo foi necessário para elucidar a questão da dualidade corpo-alma e,
agora, a Cultura Racional é necessária para revelar e equilibrar a trindade
universal.
Exercícios
para ativar a glândula pineal, baseados no campo elétrico e magnético, não
fazem nenhum sentido nem trazem benefício algum para o desenvolvimento do
Raciocínio-Racional, do Terceiro Milênio.
A
Cultura Racional é “coisa de Deus” (“res-divina”)
e, como tal, se desenvolve com a terceira substância universal. Daí, o termo,
Terceiro Milênio.
Todas
as práticas esotéricas, espirituais, filosóficas e científicas com a glândula
pineal estão dentro do contexto de dois campos de energia: campo elétrico e
magnético (dual); correlatos com as duas substâncias universais: mente e corpo.
A
prática do Terceiro Milênio é estabelecer a ligação sensorial da glândula
pineal com a Energia Racional, pelo método da Imunização Racional.
Este
é o método natural baseado no Conhecimento Racional de si mesmo.