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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Revelações

Pensar, todos pensam, porque todos foram feitos pelo pensamento: papai pensou na mamãe... e olha o que deu¹ E assim, todos! (ou seria tolos?)

Tudo que fazemos nesta vida material, o pensamento está envolvido, porque, antes de fazer, pensa primeiro. Há os que não pensam nas consequências, ou vão fazendo coisas sem pensar, mas sempre pensam, nem que seja "naquilo".

Porém, ao que tudo indica, podemos ver tudo isso de uma forma bem diferente.

O texto abaixo, que intitulei "revelações", invoca algo que se pode fazer sem usar o pensamento; pelo menos penso (admito) que isto seja possível. São as revelações dentro do nosso íntimo.

O inusitado, para mim, foi a "reação do Sr. Manoel" (porta-voz das mensagens do livro Universo em Desencanto), quando submeti à sua avaliação este artigo. Isso, em 1976, quando eu começava a divulgar a Cultura Racional e eu precisava me certificar de que não estava escrevendo nenhuma bazófia, ou filosofia vã.

Eu tinha vários artigos para mostrar a ele, mas este, em especial, por causa da primeira frase: "eu sou aquele que não é".

Estávamos sentados à mesa na varanda da casa do Sr. Manoel, no Retiro Racional, e eu, trêmulo e inseguro, comecei lendo este artigo e, logo ao final da primeira frase, tirei os olhos do papel e olhei para Sr. Manoel, como que a esperar dele uma crítica.

Tremi, exultei, vibrei, sei lá o quê, quando percebi a sua aprovação com um leve aceno de cabeça afirmativo. Continuei lendo mais um pouquinho e nenhum outro artigo submeti a ele, porque percebi que estava tomando o tempo dele e aquilo que eu escrevia para divulgar a Cultura Racional, mesmo que não correspondesse às coisas como elas são,  serviria para lapidar e incentivar outras pessoas; avaliei o seguinte:

Se eu sou aquele que não é, o que eu estava fazendo ali? tomando o tempo dele, sem maior necessidade?

Tudo resolvido, continuei fazendo minhas ilações ao longo da vida, e hoje eu tenho provas e comprovações de que "aquele que é" (o ser real) foi justamente quem conduziu "aquele que não é", (o ser aparente) até me trazer de "corpo presente", raciocínio perante o Raciocínio Supremo, pois "aquele que é", somente eu pude perceber através destas revelações feitas no Livro Universo em Desencanto.

Deixo a seu critério outras ilações 

 

REVELAÇÕES


Eu sou, aquele que não é!

Eu sou um ser que se perdeu na degeneração das coisas!

Por isso, por ter-me degenerado tanto assim, é que nunca soube explicar o porquê era assim: sempre duvidando de tudo e de todos, mas nunca tendo a certeza do meu ser.

Que coisa mais horrível, agora percebo, ser assim como eu sou! Me olho no espelho e só vejo uma cara interrogativa, sempre perguntando, sempre duvidando e nunca respondendo. Só tinha paliativos. Paliativo quer dizer, demorar a dar resposta certa por não saber e sem nunca dar.

Que coisa mais horrível ser um livre pensador, sempre pensando, sempre pensando. Pensando no pensamento, pensando que raciocinava. Agora sei que se eu raciocinasse eu seria consciente e positivo, eu seria Racional.

Que coisa mais horrível não poder ver nem entender as coisas como elas são. Porque o pensamento ficava sempre pensando, sem nada descobrir ou entender de verdadeiro. Que entendimentos mais supérfluos e enganadores que eu tinha a respeito da Verdade!

Que coisa mais horrível a minha condição de existência! Uma ilusão tão grande que só agora no desencanto foi possível perceber o certo e como grande era a ilusão.

Penso, logo existo!

Era assim que eu me entendia como gente. Era assim como eu me imaginava para justificar o fato de ver as coisas assim tão misteriosas. Colocava no pensar todas as respostas que eu queria e saí pelo  mundo pensando, sempre pensando, mas nunca sabendo porque pensava assim, e nunca sabendo porque existia assim.

Se não sei porque penso, não sei porque existo!

Que coisa mais horrível ter que viver uma vida emprestada, num corpo de matéria que não é meu porque não sei quando será o meu fim! Uma vida que sei, agora, é aparente. Viver dentro das aparências sem nunca ter tido Alguém para me dizer que eu era aparente, falso comigo mesmo, falso com a minha natureza verdadeira. Sem nunca ter tido Alguém para me dizer que eu lutava contra mim, sempre contra, sempre me destruindo, nunca a favor.

E era por isso que o meu "ser" ia de mal a pior, por ser sempre contra. Mas eu era inconsciente, encantado, não podia perceber que estava me desgastando e que à míngua sempre ia até à extinção natural, que é próprio dos seres que se multiplicam em degenerações.

Que coisa mais horrível ver o meu passado cheio de desentendimentos, de desventuras. Somente compreendendo agora a razão de ser assim.

Ao compreender esta minha vida, porque me encontrei racionalmente, é triste, é penoso para mim olhar tudo aquilo que eu imaginava ser sem ser. Tudo que fazia, como sentia, chega a ser humilhante a minha condição de vida.

Eu me encontrei, repito, e sempre vou repetir e quero que todos se encontrem, para terem em si a perfeita convicção da sua verdadeira existência, para que todos possam ter o Conhecimento Racional dos livros Universo em Desencanto, do Racional Superior, que foi quem me fez perceber do que hoje estou revelando.

Era Ele que faltava para nos explicar tudo o que somos. Passamos tanto tempo à procura e eis que hoje é chegado de uma forma simples e clara, basta ler e reler, repetidas vezes, o livro Universo em Desencanto.

Por isso, é necessária a divulgação deste Conhecimento. E é por isso que eu me empenho, como muitos outros, na divulgação do bem, da felicidade Racional.

É realmente uma glória, chega a ser apoteótico, conhecer a expressão da verdade Racional, consciente e positiva. E só um Ser superior poderia nos fazer tais esclarecimentos. Somente um Ser que tudo criou, que tudo gerou, é que poderia nos dizer agora o destino verdadeiro da humanidade. Pois então é Ele que aí está, que aqui está, com provas e comprovações, o Racional Superior, o verdadeiro Deus, um Raciocínio Superior a todos os raciocínios. Uma Energia superior a todas as Energias.

E vivas, ao Racional Superior, que me revelou quem sou, de onde vim e para onde vou, como vim e como vou, porque vim e porque vou voltar ao meu Mundo de Origem, o Mundo Racional.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Aprendendo a viver

Este foi o segundo artigo que escrevi para a divulgação radiofônica da Cultura Racional, Rádio Difusora Duque de Caxias, em 1976.

Trata o tema "viver" de uma forma não doutrinária; fala, sugestivamente, uma forma genérica, permitindo ao leitor (ou ouvinte) enquadrar-se no texto de acordo com suas próprias experiências de vida.

Certamente, o texto invoca o uso de alguma lógica e conduz ao objetivo precípuo cultural do saber viver.



APRENDENDO A VIVER


Aprender a viver não é seguir receitas ou preceitos doutrinários.
Aprender a viver não é simplesmente viver, ficar esperando não se sabe o quê.

Então por que se espera? Por que tanta esperança?

“- Se não sabes o que é que vem por aí, o que é que estás esperando”?

Indecisos e confusos, nunca soubemos dizer porque vivíamos e teimávamos em ensinar aos outros a viver.

Analisem bem, com muita seriedade, como vivíamos antes do Conhecimento de Cultura Racional. Nós, que já estamos tomando conhecimento do tesouro dos tesouros da Humanidade, e os que ainda não conhecem Cultura Racional. Estes, analisem com muito mais atenção. Coloquem a vaidade de lado, cheguem perto para ouvir e analisar.

Antes do Conhecimento de Cultura Racional vivíamos todos sem certeza do amanhã, infelicitados pela própria vida; tínhamos as fases ruins e as fases boas – vivíamos variando. E até achávamos isso muito natural, julgando que a vida fosse sempre assim. Dizíamos: “vamos gozar a vida antes que ela se acabe”. Mas, o que achávamos que era gozar a vida nunca nos deu alento verdadeiro de viver.

Muitos já sentiam que o “gozar a vida” era uma ilusão, mas todos continuamos vivendo à espera de alguma coisa boa. Não era possível que tivéssemos que viver sempre assim.

Meus irmãos, atenção! Especialmente vocês que ainda não conhecem Cultura Racional.

Verifiquem suas vidas, o passado e o presente!

Não, não se afastem agora, o assunto é muito sério! Não sou eu quem diz, não é minha imaginação; não vou dar fórmulas a ninguém, como muitos têm tentado. Não é cansativo saber a verdade. Vou apenas fazer uma pequena análise das nossas variações e chamar a atenção de todos para o Conhecimento que existe, que é real, e que é aquilo que nós sempre esperamos de bom a vida inteira.

Então, quando é chegada esta maravilha, por que nós ficamos parados, duvidando? Não era isso que queríamos? O bem estar? Então!?

Vejam as fases da nossa vida antes de compreendermos o porquê vivemos, antes da Cultura Racional.

Umas fases ruins e outras fases boas. Das fases ruins sempre tiramos ensinamentos para viver.

Depois de uma fase de necessidades, de privações, de uma fase ruim, sempre vinha a tranquilidade e então descansávamos aliviados; essa era a “boa fase” - tranquila, serena. Mas, de repente, tudo virava e novamente aquela fase de preocupação exagerada, negativismo em excesso, para provar que a “boa fase” não era tão boa assim.

Não há efeito sem causa.

Depois da bonança vem a tempestade! Ou será que depois da tempestade vem a bonança? Todos os dois ditados servem.

Assim sendo, no nosso julgamento, o bem produzia o mal e o mal dava causa ao bem.

Só nós mesmos!... Iludidos e sem querer aceitar que éramos iludidos, encantados. Talvez por não termos onde nos agarrarmos. Mas hoje temos.

Onde já se viu o bem produzir o mal, dar causa ao mal. Então o que julgávamos ser bem, ser bom, só podia ser mal ou bem aparente, bonança aparente.

E o mal, que jamais poderia causar o bem, quer dizer o bem aparente, o mal por si mesmo se destrói, é mal mesmo.

E assim aprendíamos a viver, cada vez pior, julgando que estávamos bem. Mas a própria vida nos mostrava que não era bem assim.

O que achávamos bom é bom aparente e o que achávamos ruim é ruim mesmo.

Nossa vida era de aparências só, relatividades. Nela, nada tínhamos de certo, absoluto, porque sempre pensamos em relação à matéria que é um ser aparente. Eis aí a relatividade!

E dentro destes conceitos aparentes, criamos o bom, o certo e imaginamos o inatingível, o mundo superior, o ser superior, o ser verdadeiro, mas sem certeza de nossas imaginações.

E fomos aprendendo a viver, mas vejam, baseados em quê? Em coisas relativas, aparentes.

Os poucos que tentaram pensar fora da matéria, tentando ver o invisível, tentando sentir o impalpável, conseguiram uma grande elevação sim, mas foram também surpreendidos pela relatividade, pelas aparências, porque se basearam em imaginações, em experiências e não em certezas.

Mas, se dispomos de certezas sólidas, se estamos verdadeiramente convictos com base e com lógica, podemos então definir, compreender e realizar tudo, sem relatividades e sem aparências.

Podemos alcançar o absoluto, o verdadeiro, o eterno, puro, limpo e perfeito.

Pois, então, antes de buscarmos o superior, o supremo, o verdadeiro ser, vamos procurar, com base e com lógica, as certezas.

E assim, só assim, estaremos aprendendo a viver.

E onde está o verdadeiro certo, o verdadeiro bem? Onde está a razão, o raciocínio?

Eu respondo, muito naturalmente, na cultura da razão da vida e do raciocínio, na Cultura Racional.

O Raciocínio é que deu causa à nossa vida e, por isso, somos animais racionais. Cultivando o nosso raciocínio, a nossa razão que nos é inerente, é que temos a certeza da vida, com base e lógica, podendo alcançar assim o que era julgado inatingível.

Para cultivar o raciocínio está aí: a Cultura Racional, o Universo em Desencanto, a Imunização Racional.

Aprender a viver é aprender a ser Racional, pois é sendo Racional que se vive dentro da razão e do equilíbrio.

Leia os livros Universo em Desencanto para cultivar o seu raciocínio e só assim todas as fases da nossa vida serão boas verdadeiramente com uma única finalidade, com um só objetivo, aprender a viver racionalmente, para retornar ao nosso mundo de origem.

E lembrem-se, mais uma vez:

“Aprender a viver é aprender a ser Racional, pois é sendo Racional que se vive dentro da razão e do equilíbrio”

 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Estrada Racional


APRESENTAÇÃO


 Julgo oportuna esta compilação de artigos, após meus 38 anos de divulgação da Cultura Racional, sabendo que, antes de mais nada, não me julgo autor dos mesmos, porém me sinto feliz  ao revê-los. Isto me faz sentir que faço parte dos Grandes Planos da Vida e que, da mesma forma, aprendi  a perceber em cada irmão o mesmo pertencer, porque todos pertencem ao mesmo Plano da Vida.

 Só me falta a prática. Esta, com certeza, no horizonte da idade terrena não me passará desapercebida, porque para tudo é preciso maturidade, amadurecimento, solidificação e consolidação.

Com este pretexto, desejo e invoco em cada um a compreensão de que não pretendi sofismar, aparecer ou desmerecer quem quer que seja pelas idealizações aqui expostas, tão somente pretendi contribuir para a divulgação da Cultura Racional, como sempre este foi meu primeiro objetivo desde que passei a me conhecer em 1976, quando li, pela primeira vez o livro do “quem és tu”.

Recomendo uma boa dose de paciência e cautela e não se deixe levar por ufanismo de qualquer espécie a respeito do conteúdo a seguir, pois se trata apenas das minhas felizes primeiras interpretações.

Os verdadeiros textos estão no Livro Universo em Desencanto.
 

A ESTRADA

            Estrada quer dizer caminho, via, acesso, direção, horizonte. A estrada orienta a quem passa e leva até um lugar. A direção da estrada está definida. Mas, para quem não a conhece, a estrada é uma incógnita, leva até horizontes desconhecidos.
            Existem os mapas, mas uma linha no papel não mostra o que é a estrada. Existem orientações nos livros, mas não seguindo, não sentindo, de nada adianta.
            A estrada da vida, por exemplo, é uma incógnita, embora todos saibam, com certeza, que o fim desta estrada é no  lugar chamado morte. Mas é uma incógnita! Talvez, quem sabe, a estrada da vida acaba no princípio da vida. E, quando se pensa que morreu, já está nascendo para percorrer esta estrada, esta incógnita, novamente! Uma estrada cheia de mistérios, cheia de curvas e encruzilhadas, que os primeiros que por aqui passaram descobriram a morte. E todos os seus descendentes vieram seguindo pelo mesmo caminho julgando não haver outro. Outros foram alargando a estrada aumentando os horizontes, mas sempre encontrando a morte. E tudo isto por não saberem como foi feita esta vida, esta estrada, quem fez e porque fez. Nunca sabendo que caminho tomar, mas sempre trilhando o caminho da vida na direção da morte. Sempre a mesma jornada, sempre no mesmo lugar, sempre o mesmo trajeto: nascer, viver e morrer.
            E isso não se evita!
            Depois de cruzarmos a vida com tantas estradas e caminhos que sempre nos deixaram no mesmo lugar, chegou o tempo de consultarmos um mapa e procurarmos uma outra estrada que não acabe onde estas sempre acabam, que nos leve a um horizonte maior, que nos transporte para fora deste nascer, viver e morrer. Vamos procurar uma estrada que nos deixe na eternidade!
 
            Onde está o mapa?
            É! Parece que este “pequeno detalhe” é que é o mais importante.
            Onde está o mapa?
            Mas como é que nós podemos ter o mapa daquilo que não vimos fazer e nem sabemos quem fez?
            Ora! Aqui por baixo já temos mapas de tudo. Mas não estabelecemos ainda a ligação de onde viemos e a ligação para onde vamos. É só isso que falta!
            Quantos já procuraram sem encontrar! Quantos já refletiram, mas não descobriram! Quantos artistas, quantos cientistas, quantos filósofos, quantos filósofos mesmo! E até eu! E até você! Mas não descobrimos.
            E a cada geração, uns mais outros menos, mas todos, sempre procurando e nunca encontrando o porquê e como foi feita a ligação donde veio esta estrada da vida. E sem sabermos d’aonde veio esta vida, nos trucidamos, nos atropelamos desordenadamente à procura do lugar para onde vamos, à procura da ligação da estrada que nos tire cá de baixo.
            Em resumo: sem sabermos onde estavam os alicerces, a  nossa origem, já fomos querendo construir o teto. Nunca poderíamos encontrar realmente nada de sólido; por isso, nossas construções, mais cedo ou mais tarde, caíam.
            E então, meus irmãos, as duas ligações o “antes do ser” e o “depois do ser” só podem ser dadas, mostradas e comprovadas por “seres” que viram e estão vendo todo este nosso trajeto. Só eles é que podem nos orientar para a Eternidade, para o regresso ao Mundo de Origem.
            Realmente! Por maiores que fossem os nosso esforços, como foram, não conseguiríamos, como não conseguimos, descobrir as duas ligações da estrada. O início e o fim.
           O “alfa” e o “ômega”.
            Então, não devemos rejeitar esta orientação dos “seres extraterrenos” que é tão natural, que alguns chegam a confusões desnecessárias. Querem logo saber: “- e por que estes seres não nos orientaram há mais tempo”? Simples! Nós não estávamos preparados para entender e aceitar este mapa. Fruteira nenhuma dá frutos antes do tempo. A fruteira é plantada, cresce e os frutos vêm na maturidade da planta. Não adianta querer os frutos da planta quando está tão jovem.
            E o tempo, qual é?
           O tempo é este mesmo, é agora, não amanhã.
            E que frutos vamos colher?
            Os melhores, os mais doces. Já estamos colhendo.
            Muito bem! E sobre a estrada, o mapa, como é que vamos entender o que até hoje não tínhamos entendido?
            A estrada da vida, para nós aqui, já está bem explorada, amadurecida. Só falta, repito, estabelecermos as ligações antes do ser e depois do ser.
 
Então, no mapa que nos é dado, vamos verificar, sem dificuldade, estas duas ligações, como também vamos entender ainda melhor as estradas que viemos traçando por todas estas eras, e saber porque nunca pudemos dar solução destas curvas.
Não existirão mais curvas!
A linha agora é reta, cada vez mais reta.
O horizonte já se aproxima!
A orientação é segura.
O mapa é o Livro UNIVERSO EM DESENCANTO!
A estrada é a IMUNIZAÇÃO RACIONAL!