Trata o tema "viver" de uma forma não doutrinária; fala, sugestivamente, uma forma genérica, permitindo ao leitor (ou ouvinte) enquadrar-se no texto de acordo com suas próprias experiências de vida.
Certamente, o texto invoca o uso de alguma lógica e conduz ao objetivo precípuo cultural do saber viver.
APRENDENDO A VIVER
Aprender a viver não é seguir receitas ou preceitos
doutrinários.
Aprender a viver não é simplesmente viver, ficar esperando não se
sabe o quê.
Então por que se espera? Por que tanta esperança?
“- Se não sabes o que é que vem por aí, o que é que
estás esperando”?
Indecisos e confusos, nunca soubemos dizer porque
vivíamos e teimávamos em ensinar aos outros a viver.
Analisem bem, com muita seriedade, como vivíamos
antes do Conhecimento de Cultura Racional. Nós, que já estamos tomando
conhecimento do tesouro dos tesouros da Humanidade, e os que ainda não conhecem
Cultura Racional. Estes, analisem com muito mais atenção. Coloquem a vaidade de
lado, cheguem perto para ouvir e analisar.
Antes do Conhecimento de Cultura Racional vivíamos
todos sem certeza do amanhã, infelicitados pela própria vida; tínhamos as fases
ruins e as fases boas – vivíamos variando. E até achávamos isso muito natural,
julgando que a vida fosse sempre assim. Dizíamos: “vamos gozar a vida antes que
ela se acabe”. Mas, o que achávamos que era gozar a vida nunca nos deu alento
verdadeiro de viver.
Muitos já sentiam que o “gozar a vida” era uma
ilusão, mas todos continuamos vivendo à espera de alguma coisa boa. Não era
possível que tivéssemos que viver sempre assim.
Meus irmãos, atenção! Especialmente vocês que ainda
não conhecem Cultura Racional.
Verifiquem suas vidas, o passado e o presente!
Não, não se afastem agora, o assunto é muito sério!
Não sou eu quem diz, não é minha imaginação; não vou dar fórmulas a ninguém,
como muitos têm tentado. Não é cansativo saber a verdade. Vou apenas fazer uma
pequena análise das nossas variações e chamar a atenção de todos para o
Conhecimento que existe, que é real, e que é aquilo que nós sempre esperamos de
bom a vida inteira.
Então, quando é chegada esta maravilha, por que nós
ficamos parados, duvidando? Não era isso que queríamos? O bem estar? Então!?
Vejam as fases da nossa vida antes de compreendermos
o porquê vivemos, antes da Cultura Racional.
Umas fases ruins e outras fases boas. Das fases ruins
sempre tiramos ensinamentos para viver.
Depois de uma fase de necessidades, de privações, de
uma fase ruim, sempre vinha a tranquilidade e então descansávamos aliviados;
essa era a “boa fase” - tranquila, serena. Mas, de repente, tudo virava e
novamente aquela fase de preocupação exagerada, negativismo em excesso, para
provar que a “boa fase” não era tão boa assim.
Não há efeito sem causa.
Depois da bonança vem a tempestade! Ou será que
depois da tempestade vem a bonança? Todos os dois ditados servem.
Assim sendo, no nosso julgamento, o bem produzia o
mal e o mal dava causa ao bem.
Só nós mesmos!... Iludidos e sem querer aceitar que
éramos iludidos, encantados. Talvez por não termos onde nos agarrarmos. Mas
hoje temos.
Onde já se viu o bem produzir o mal, dar causa ao
mal. Então o que julgávamos ser bem, ser bom, só podia ser mal ou bem aparente,
bonança aparente.
E o mal, que jamais poderia causar o bem, quer dizer
o bem aparente, o mal por si mesmo se destrói, é mal mesmo.
E assim aprendíamos a viver, cada vez pior, julgando
que estávamos bem. Mas a própria vida nos mostrava que não era bem assim.
O que achávamos bom é bom aparente e o que achávamos
ruim é ruim mesmo.
Nossa vida era de aparências só, relatividades. Nela,
nada tínhamos de certo, absoluto, porque sempre pensamos em relação à matéria
que é um ser aparente. Eis aí a relatividade!
E dentro destes conceitos aparentes, criamos o bom, o
certo e imaginamos o inatingível, o mundo superior, o ser superior, o ser
verdadeiro, mas sem certeza de nossas imaginações.
E fomos aprendendo a viver, mas vejam, baseados em
quê? Em coisas relativas, aparentes.
Os poucos que tentaram pensar fora da matéria,
tentando ver o invisível, tentando sentir o impalpável, conseguiram uma grande
elevação sim, mas foram também surpreendidos pela relatividade, pelas
aparências, porque se basearam em imaginações, em experiências e não em
certezas.
Mas, se dispomos de certezas sólidas, se estamos
verdadeiramente convictos com base e com lógica, podemos então definir,
compreender e realizar tudo, sem relatividades e sem aparências.
Podemos alcançar o absoluto, o verdadeiro, o eterno,
puro, limpo e perfeito.
Pois, então, antes de buscarmos o superior, o
supremo, o verdadeiro ser, vamos procurar, com base e com lógica, as certezas.
E assim, só assim, estaremos aprendendo a viver.
E onde está o verdadeiro certo, o verdadeiro bem?
Onde está a razão, o raciocínio?
Eu respondo, muito naturalmente, na cultura da razão
da vida e do raciocínio, na Cultura Racional.
O Raciocínio é que deu causa à nossa vida e, por
isso, somos animais racionais. Cultivando o nosso raciocínio, a nossa razão que
nos é inerente, é que temos a certeza da vida, com base e lógica, podendo
alcançar assim o que era julgado inatingível.
Para cultivar o raciocínio está aí: a Cultura
Racional, o Universo em Desencanto, a Imunização Racional.
Aprender a viver é aprender a ser Racional, pois é
sendo Racional que se vive dentro da razão e do equilíbrio.
Leia os livros Universo em Desencanto para cultivar o
seu raciocínio e só assim todas as fases da nossa vida serão boas
verdadeiramente com uma única finalidade, com um só objetivo, aprender a viver
racionalmente, para retornar ao nosso mundo de origem.
E lembrem-se, mais uma vez:
“Aprender a viver é aprender a ser Racional, pois é
sendo Racional que se vive dentro da razão e do equilíbrio”
SALVE, PORFÍRIO! QUE MARAVILHA DISPONIBILIZAR PARA NÓS ESTES TEXTOS! O ENCERRAMENTO DO TEXTO, NÃO PODERIA TER SIDO MELHOR!
ResponderExcluirGRATÍSSIMOS!
A teoria é boa, mas a prática é muito melhor. Estamos nos esforçando, naturalmente. Agradeço a gentileza de seu comentário.
ExcluirSalve MJC! Excelente texto Prof. Porfírio. Agora estamos na rota certa do nosso verdadeiro Ser - o Ser Racional.
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